quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Parte 3.2: A cadeia de valor mundial de energia solar fotovoltaica

Impactos regulatórios aos pequenos negócios

Além da vocação natural do Brasil para a geração fotovoltaica, as políticas públicas têm dado importante impulso no segmento fotovoltaico no país, inclusive para os pequenos negócios.

A transição para uma matriz elétrica em direção a fontes de energia mais limpas e sustentáveis, como a solar fotovoltaica, é um importante exemplo disso, sendo direcionada pela dinâmica do mercado, mas também por políticas públicas. Abaixo, explicitamos algumas oportunidades geradas e impactos regulatórios aos pequenos negócios atuantes no segmento.

O SCEE, por meio da REN 687, possibilita melhores oportunidades para os pequenos negócios na geração distribuída. Por exemplo, permite que pequenos negócios:

• Alcancem um mercado potencial maior e mais abrangente, devido: (i) ao aumento do limite de potência dos projetos de minigeração de 1 para 5 MWac; (ii) à criação do modelo de negócio de geração compartilhada; (iii) e à criação do modelo de negócio dos condomínios, residenciais, comerciais e industriais, de qualquer porte. Este aspecto é relevante para empresas fabricantes na cadeia produtiva, fornecedores de serviços, tais como integradores e instaladores de sistemas fotovoltaicos, empresas de consultoria, além de empresas clientes (consumidoras) que tenham interesse em se beneficiar de reduções na conta de
luz com a geração distribuída:

Consigam conectar os projetos de geração distribuída de forma mais simples, devido à redução do tempo de conexão e custo de conexão dos projetos.
Este aspecto é especialmente importante para fornecedores de serviços como integradores e instaladores de sistemas fotovoltaicos, empresas de consultoria, além de empresas clientes que tenham interesse em se beneficiar de reduções na conta de luz com a geração distribuída:

• Atinjam ganho de escala no esforço de venda e no custo de implantação dos projetos, facilitando a geração e implementação de novos negócios e projetos.
Este aspecto é relevante para empresas fabricantes na cadeia produtiva, fornecedores de serviços, como integradores e instaladores de sistemas fotovoltaicos, empresas de consultoria, além de empresas clientes que tenham interesse em se beneficiar de reduções na conta de luz com a geração distribuída:

• Possam oferecer mais atratividade econômica para clientes aderirem aos sistemas fotovoltaicos e, portanto, expandir o mercado.
Este aspecto é importante para empresas fabricantes na cadeia produtiva, fornecedores de serviços como integradores e instaladores de sistemas fotovoltaicos, empresas de consultoria, além de empresas clientes que tenham interesse em se beneficiar de reduções na conta de luz com a geração distribuída:

• Fidelizem seus clientes, devido ao aumento da transparência na contabilização dos créditos acumulados pelo consumidor e o prazo de validade de cada um deles. 

Este aspecto é especialmente relevante para empresas fornecedoras de serviços, como integradores e instaladores de sistemas fotovoltaicos, além de empresas clientes que tenham interesse em se beneficiar de reduções na conta de luz com a geração distribuída.

Portanto, esses cinco exemplos aceleram a penetração da energia solar fotovoltaica no mercado, atraindo mais clientes para os pequenos negócios em toda a cadeia solar fotovoltaica, conforme ilustrado nos números de instalações crescentes no país.

O PRODIST, por estabelecer um procedimento detalhado, visa garantir a padronização, qualidade, segurança e celeridade no processo de conexão dos projetos de micro e minigeração ao sistema de distribuição. Portanto, também acelera a penetração da energia solar fotovoltaica no país e gera mais negócios para os pequenos empreendedores, desde fabricantes da cadeia produtiva, até fornecedores de serviços como integradores e instaladores de sistemas fotovoltaicos.

Os incentivos fiscais desenvolvidos recentemente para o segmento de geração distribuída, conforme discutido acima, têm sido essenciais para a maior adoção da energia fotovoltaica por parte cada vez maior da população brasileira, na medida em que a viabilidade econômica da instalação dos sistemas – do ponto de vista do consumidor – fica cada vez mais atraente. O Convênio CONFAZ nº
16/2015 possibilita que a energia fotovoltaica seja por volta de 19% mais barata do que antes de sua publicação (EPE, 2014a). Novamente, traz oportunidades para toda a cadeia de valor da energia solar fotovoltaica.

O PADIS, relevante para a geração distribuída e também centralizada, tem proporcionado maior competitividade aos equipamentos fabricados no país, ainda que limitada. Consequentemente, abre oportunidades para fabricantes de materiais, componentes e equipamentos, inclusive pequenos, na cadeia produtiva fotovoltaica. Diversos componentes do sistema fotovoltaico, por exemplo, já obtiveram o código Finame e estão competindo com equipamentos importados similares.

Na geração centralizada, por sua vez, os leilões solares anuais são um eficaz instrumento de fomento do desenvolvimento e implantação de novos projetos. Fator imprescindível para o desenvolvimento e manutenção da indústria e serviços neste segmento – em todas as atividades de valor cadeia – desde a fabricação de componentes e equipamentos até a prestação de serviços para o segmento.

Fonte: Sebrae

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