sábado, 17 de novembro de 2018

Investimentos em usinas solares na India podem diminuir em 50% em 2018/2019, mas o mercado de geração distribuída continua avançando

O recente relatório “Q3 2018 Índia Solar Compass” revelou que a Índia conectou um total de 1,9 GW em geração solar fotovoltaica centralizada no primeiro semestre de 2018, sendo 1,2 GW apenas no terceiro trimestre. Isso parece muito comparando com o Brasil, mas na verdade significa uma queda de 43% em relação aos respectivos períodos realizados no país asiático no ano passado.

Após tal resultado, espera-se que a Índia some “apenas” 4,1 GW de energia solar no ano fiscal de 2018/2019. Uma queda anual aproximadamente de 55% e cerca de 1/4 da meta anual original anunciada pelo do governo asiático, que é de 16 GW. Informa o último relatório anunciado da consultoria “Ponte Para Índia”.

No terceiro trimestre de 2018, o Softbank e o Acme, lideraram as implantações solares, contabilizando a capacidade instalada em um total de (700MW), enquanto o estado de Rajasthan localizada no norte do país, dominou os projetos com um total com 55% das implantações em geração centralizada.

O acumulado da capacidade fotovoltaica total da Índia atingiu 27,4 GW em setembro desse ano, sendo: 23,2 GW em geração centralizada, 3,4 GW em geração distribuída e 0,8 GW em projetos desconectados da rede solar (off-grid). A titulo de comparação, o Brasil terminará 2018 com aproximadamente 2 GW no acumulado total.

Apesar da desaceleração, o relatório também informou que o mercado de geração distribuída é um ponto muito positivo no setor solar. O mercado de GD vem crescendo 70% ao ano, graças as consideráveis quedas de 30% nos preços dos módulos solares nos últimos nove meses.

O Sr. Vinay Rustagi, diretor gerente da “Ponte da India”, informou: “O mercado indiano de energia solar cresceu fortemente nos últimos quatro anos, porém, luta para sustentar tal crescimento, por conta dos desafios de execução e também políticos. A desaceleração é preocupante para todas as partes interessadas do setor. Estamos testemunhando uma crescente volatilidade nas ofertas, nos leilões de energia limpa e no aumento de capacidade, devido à pífia coordenação entre os diferentes órgãos do governo e restrições na capacidade de transmissão e aquisição de terras. O MNRE não ajudou em nada ao não abordar de forma incisiva as questões do GST e de salvaguardas. Altas tarifas arbitrárias e projetos governamentais de licitação pouco atraentes, resultaram em vários cancelamentos e subscrições. Todavia, a diferença entre as licitações publicadas e os leilões concluídos, vem aumentando nos últimos anos. Em uma otimista revisão de estimativa para a capacidade solar até meados de 2022, é de 67 GW. Vale ressaltar que esse número é bem abaixo da meta de 100 GW, a menos que medidas corretivas e decisivas, sejam tomadas imediatamente.”

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Por Alysson Camilo | De São Paulo

Um comentário:

  1. Ajude-nos a disseminar a tecnologia solar fotovoltaica e as tecnologias complementares, compartilhando essa informação com os seus contatos!

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