Segundo a Absolar, os principais entraves estão relacionados ao não cumprimento das normas que regulamentam o setor
Que tal contar com fornecimento gratuito de energia elétrica na fazenda? Com vida útil superior a 25 anos, os painéis solares estão mais baratos, prometem rápido retorno e estão se multiplicando rapidamente no campo brasileiro.
Entre as vantagens, a tecnologia permite driblar o alto custo da energia elétrica de matriz hidrelétrica, um problema que há anos incomoda o agronegócio. Apesar da importância da energia solar, alguns gargalos ainda barram a expansão da tecnologia no Brasil. De acordo com a Absolar, existe uma resolução normativa que foi estabelecida para regulamentar o setor. Porém, os principais entraves estão relacionados ao não cumprimento das normas.
1 – Lentidão
Em janeiro de 2017, a Aneel determinou que as distribuidoras de energia deveriam disponibilizar um sistema online que informa sobre a submissão e acompanhamento de pedidos de conexão de geração de energias renováveis. Porém, de acordo com a Absolar, nem todas as distribuidoras se adaptaram às novas normas, o que deixa todo o processo mais lento. “O produtor que está no campo nem sempre tem uma agência da distribuidora perto dele”, afirma o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia. Por isso, é fundamental que o sistema permita que essas pessoas façam seus pedidos online e acompanhem o andamento do processo sem a necessidade de se deslocar até uma agência física.
2 – Documentação
Ainda segundo o presidente da Absolar, outra reclamação do setor é que algumas distribuidoras exigem mais documentos do que o estabelecido pelas normas da Aneel. “Isso gera uma barreira, você acaba exigindo informações e documentações que o produtor não tem acesso”, afirmou Sauaia em entrevista à Farming Brasil.
3 – Medição da enegria solar
Os medidores bidirecionais são outro gargalo para quem deseja investir na energia solar fotovoltaica. O aparelho é responsável por medir o quanto de energia a fazenda consumiu e o quanto o sistema solar injetou na rede elétrica.
Com essa medição, é calculada a geração de energia e possíveis créditos para o produtor. O problema é que as distribuidoras de energia são responsáveis pela instalação do medidor, mas alegam que o aparelho está em falta no Brasil.
Para resolver essa situação, em vez de instalar o medidor bidirecional, a Aneel autoriza a instalação de dois medidores do tipo unidirecionais. “As distribuidoras não podem atrasar [a instalação] pelo fato de não possuir o medidor, elas devem instalar os medidores unidirecionais, um para a entrada e outro para a saída da rede”, afirma Sauaia.
Fonte: SF Agro
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