A BYD opera no Brasil desde 2015, mas é provável que você nunca tenha ouvido falar dela. É justamente para aumentar a visibilidade que a marca chinesa de elétricos adotou a estratégia de ceder veículos de testes para diversos órgãos governamentais -- o caso mais recente é
o da Prefeitura de São Paulo, que recebeu dois carros (o sedã e5 e a minivan e6) e aguarda outros dois até o fim deste ano.Antes, dois ônibus elétricos já rodavam em testes na cidade. O próximo passo é vender carros.
Virada
Começando em outubro, o plano da BYD é ofertar carros de passeio para frotistas e também pessoas físicas. Perceba que o foco ainda está no termo "frotistas", porque o problema achar quem se disponha a pagar salgados R$ 230 mil por um sedã e5, que promete autonomia de 300 km e tem porte similar ao de um Toyota Corolla (4,68 m de comprimento, 1,76 m de largura, 2,66 de entre-eixos e 450 litros de porta-malas), embora mais forte: 217 cavalos, 31,6 kgfm de torque gerados pelo motor elétrico.
Maluf justifica o preço pela alta carga tributária dos elétricos. São 25% de IPI (um 1.0 convencional paga 7%), 2% de PIS, 9,6% de Cofins e 18% de ICMS (há isenções parciais para este tributo na cidade de São Paulo e em outros locais como Rio de Janeiro e Fortaleza).
"Nossos planos de expansão vão depender de uma política governamental consistente de incentivos aos elétricos. Não tem sentido um carro que não emite poluentes recolher recolher IPI cheio", afirma o diretor da companhia.
É por isso que a minivan e6, também consignada à Prefeitura de São Paulo, não será comercializada. Esta passaria de R$ 280 mil, pelos cálculos de Maluf.
Para facilitar as vendas do e5, a marca vai oferecer percentuais "camaradas" de entrada, entre 10 e 15%, e financiamento por leasing de seis anos -- o cliente paga as parcelas mensais e, no fim, tem a opção de ficar com o carro ou entregá-lo como entrada na aquisição de um novo. Garantia será de oito anos. Lista de equipamentos inclui chave inteligente, freio de estacionamento eletrônico e direção com assistência eletro-hidráulica.
Outra questão é que, por enquanto, não há concessionárias. As vendas serão feitas de maneira direta ou por meio de representantes comerciais. Pós-venda será realizado em parceria com a seguradora Porto Seguro e com a fabricante de autopeças Bosch. "Em caso de necessidade, o veículo será encaminhado à nossa sede em Campinas", garante Maluf.
Fonte: Uol
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